quarta-feira, 17 de abril de 2013

Eu não sei se você tinha a intenção de me fazer sorrir o tempo todo, de me fazer rir com tuas graças ou de pensar em você com o maior bem querer do mundo. Eu não sei se você tinha a intenção de me fazer desejar os teus braços e abraços depois de um dia cansativo e cheio de espera por você. Eu não sei se você tinha a intenção de ser quem eu acordo todos os dias com um “bom dia” com a certeza de que ele realmente vai ser bom, só por saber da tua presença, mesmo longe. Só por saber da tua existência. Ou, muito menos, de ser quem eu coloco pra dormir com beijo de boa noite e um “sonha comigo”, sabendo que sonharei com você sem nem mesmo escutar um pedido. Eu não sei se você tinha a intenção de me fazer te querer em um sábado à noite ou nas tardes de domingo em que eu não tenho nada de importante para fazer. E não quer dizer que só quero tua presença de vez em quando, quando não estou ocupada demais com outras coisas, mas acontece que são nesses momentos que eu mais sinto falta do teu amor. Ou seja lá qual for esse sentimento… Eu não sei se você tinha a intenção de me deixar preocupada toda vez que ouvisse tua tosse ou tua voz meio triste do outro lado da linha. Ou quando você saísse para algum lugar sem se agasalhar direito e até mesmo quando demorasse a chegar. Eu não sei se você tinha a intenção de ser quem eu sinto falta se passo mais de 30 minutos sem saber notícias. De ser quem eu quero cuidar e proteger como se fosse a coisa mais preciosa e rara do mundo. E, talvez, seja. Do meu mundo… Eu não sei se você tinha a intenção de me invadir dessa maneira, de me ganhar inteira. E de ser dono do meu coração.

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