domingo, 15 de janeiro de 2012

E é bem assim que acontece, ele te pega pelo pé, te faz flutuar. Você faz coisas insanas por ele. Faz coisas absurdas por ele. Faz coisas fascinantes por ele. Uma vez ou outra ele vem e te desestrutura, mesmo assim, tudo parece estar lindo. Tudo é lindo, tudo.
Ele te delira, te envolve te toma por inteira. Pouco a pouco te consome. Vem de mansinho, te prende e você já está envolvida demais para querer soltá-lo.
Ele age como um desconhecido. Cada novo dia, uma nova face. Ele renasce hoje, amanhã e sempre. Todos os dias de uma vida inteira, ele renasce. Às vezes continua o mesmo e nem adianta pedir para mudá-lo, ele é imutável.
Como ele é intenso!
É todo extremo, ou muito ou pouco, ou tudo ou nada.
Um pouco pacato nada discreto. É tudo infinito, é muito complexo.
Ele é superior à ação dos sentidos. Ele me faz calar. Qualquer comentário a seu respeito me parece insuficiente.
O que dizer mais sobre este sentimento? Nada.
Não há mais o que se falar. O amor me deixa muda.

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